Boris Johnson continua a dar motivos à Escócia para sonhar com a independência

“Sim” à independência cresce nas sondagens, à custa do “Brexit”, da gestão da pandemia, da ausência de oposição ao SNP e da proposta de lei do mercado interno. Eleições escocesas de 2021 podem ser decisivas para quem quer um segundo referendo secessionista.

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Uma das primeiras tomadas de posição políticas de Boris Johnson, poucas semanas depois de vencer as eleições legislativas britânicas de 2019, que lhe abriram caminho para cumprir “Brexit”, foi dizer a Nicola Sturgeon, primeira-ministra escocesa, que o referendo à independência da Escócia, de 2014, foi um evento “que só acontece uma vez numa geração”. Por isso mesmo, sublinhou, as portas estão-lhe barradas para exigir ao Governo e ao Parlamento do Reino Unido uma nova votação secessionista.