Miguel Oliveira termina em quinto e ultrapassa Valentino Rossi

Português recuperou dez lugares no GP de Riviera de Rimini e subiu ao oitavo posto da geral liderando entre os pilotos da KTM

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Reuters/LISI NIESNER

Não tem sido raro ver Miguel Oliveira iniciar uma prova de MotoGP na segunda metade da grelha de partida e galgar lugares durante a corrida. Este domingo, no Grande Prémio (GP) de Riviera de Rimini de MotoGP, não foi excepção. O português partiu do 15.º lugar e cortou a meta em quinto, naquela que foi a sua segunda melhor classificação de sempre na modalidade rainha do motociclismo de velocidade. Subiu ao oitavo lugar da classificação geral, ultrapassando o mítico Valentino Rossi e liderando entre os pilotos da KTM. A vitória no circuito italiano pertenceu ao espanhol Maverick Viñales.

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Não tem sido raro ver Miguel Oliveira iniciar uma prova de MotoGP na segunda metade da grelha de partida e galgar lugares durante a corrida. Este domingo, no Grande Prémio (GP) de Riviera de Rimini de MotoGP, não foi excepção. O português partiu do 15.º lugar e cortou a meta em quinto, naquela que foi a sua segunda melhor classificação de sempre na modalidade rainha do motociclismo de velocidade. Subiu ao oitavo lugar da classificação geral, ultrapassando o mítico Valentino Rossi e liderando entre os pilotos da KTM. A vitória no circuito italiano pertenceu ao espanhol Maverick Viñales.

“Estou feliz com a corrida. Começámos muito atrás e conseguimos ganhar algumas posições, sendo certo que também beneficiamos de alguns acidentes”, admitiu Oliveira no final, depois de uma corrida em que teve de controlar algumas dores no ombro, devido às duas quedas que não evitou na qualificação do dia anterior.

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“O nosso potencial estava lá, tivemos um ritmo muito bom, senti-me bem com a moto e não cometi nenhum erro e continuei concentrado toda a corrida, o que não foi fácil. Mas conseguimos sair com um top-5, que era o nosso objectivo desde o início”, explicou o piloto de Almada, perspectivando já a próxima corrida, o Grande Prémio da Catalunha, em Espanha.

“Além de marcar pontos importantes para o campeonato, vamos agora para Barcelona e podemos limpar as nossas mentes para repetir um bom resultado lá. Acho que podemos ter outro bom fim-de-semana!”

No circuito de Misano, onde decorreu a sétima prova do Mundial, Oliveira conseguiu ganhar três posições logo na volta inaugural, dando o mote para a recuperação que o iria levar ao quinto posto, a 7,368s do vencedor. Um resultado que fez o português subir ao oitavo posto, com um ponto de vantagem sobre Valentino Rossi, que caiu este domingo logo na fase inicial, numa altura em que persegue o pódio 200.º da sua carreira.

Na luta pelo triunfo, o surpreendente Franceso Bagnaia passou do céu ao inferno. Depois de liderar grande parte da corrida, o italiano acabou por entregar o triunfo a Viñales, após uma queda a sete voltas do final. O espanhol estreou-se no topo do pódio, tornando-se no sexto piloto diferente a vencer esta temporada em sete provas já disputadas.

“Sabia que havia muita gente a duvidar de mim, especialmente com o que se passou no domingo [da semana anterior, no GP de San Marino, neste mesmo circuito, onde Viñales obteve a pole position, mas acabou a corrida no quinto posto]. Muitos pensavam que era a minha mentalidade, mas é a mesma do último fim-de-semana. Tenho a mesma mentalidade vencedora”, garantiu o espanhol da Yamaha.

“Para as próximas corridas precisamos de continuar assim. Eu estou muito motivado porque que acredito muito em mim e percebo muito bem o que consigo fazer com a moto. Estou muito feliz por mostrar o nosso potencial e que podemos estar a ganhar corridas”, reforçou Viñales.

Na segunda posição ficou o espanhol Juan Mir, com o seu compatriota Pol Espargaro a ocupar o terceiro lugar, beneficiando de uma penalização do francês Fabio Quartararo.

Na liderança do Mundial, manteve-se o italiano Andrea Dovizioso (que terminou este GP em oitavo), com 84 pontos, mas agora a apenas um ponto da dupla Quartararo e Viñales.