Sociedades veículo e contas de três testas-de-ferro permitiam ocultar recebimento de dinheiro

Acusação da Operação Lex, na qual Luís Filipe Vieira e os juízes Rui Rangel e Fátima Galante estão entre os 17 acusados, revela os negócios privados do então desembargador com o advogado José Santos Martins e como é que o dinheiro que recebia era usado para pagar despesas do magistrado e de outras pessoas à sua volta.

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Acusação da Operação Lex revela que Rui Rangel exerceu actividade privada de forma ilegal e que recebeu dinheiro que nunca declarou LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS

O Ministério Público (MP) não tem dúvidas em afirmar na acusação da Operação Lex que o ex-juiz Rui Rangel e o advogado José Santos Martins desenvolveram, ao longo dos anos, uma parceria comercial que lhes permitiu obter lucros e rendimentos nunca declarados à Administração Tributária. E que aquele exerceu actividade privada quando lhe estava vedada por impedimento, de acordo com o Estatuto dos Magistrados.

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O Ministério Público (MP) não tem dúvidas em afirmar na acusação da Operação Lex que o ex-juiz Rui Rangel e o advogado José Santos Martins desenvolveram, ao longo dos anos, uma parceria comercial que lhes permitiu obter lucros e rendimentos nunca declarados à Administração Tributária. E que aquele exerceu actividade privada quando lhe estava vedada por impedimento, de acordo com o Estatuto dos Magistrados.