Sociedades veículo e contas de três testas-de-ferro permitiam ocultar recebimento de dinheiro
Acusação da Operação Lex, na qual Luís Filipe Vieira e os juízes Rui Rangel e Fátima Galante estão entre os 17 acusados, revela os negócios privados do então desembargador com o advogado José Santos Martins e como é que o dinheiro que recebia era usado para pagar despesas do magistrado e de outras pessoas à sua volta.
O Ministério Público (MP) não tem dúvidas em afirmar na acusação da Operação Lex que o ex-juiz Rui Rangel e o advogado José Santos Martins desenvolveram, ao longo dos anos, uma parceria comercial que lhes permitiu obter lucros e rendimentos nunca declarados à Administração Tributária. E que aquele exerceu actividade privada quando lhe estava vedada por impedimento, de acordo com o Estatuto dos Magistrados.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O Ministério Público (MP) não tem dúvidas em afirmar na acusação da Operação Lex que o ex-juiz Rui Rangel e o advogado José Santos Martins desenvolveram, ao longo dos anos, uma parceria comercial que lhes permitiu obter lucros e rendimentos nunca declarados à Administração Tributária. E que aquele exerceu actividade privada quando lhe estava vedada por impedimento, de acordo com o Estatuto dos Magistrados.