Acusação da Operação Lex aponta quatro distribuições viciadas na Relação de Lisboa

Ex-juiz-Rui Rangel terá pedido ajuda a colega do Supremo para acelerar processo fiscal de presidente do Benfica. Vieira é um dos 17 arguidos acusados neste caso, que imputa um crime de corrupção ao antigo presidente da Relação de Lisboa e outro à mulher de Rangel, que também foi magistrada naquele tribunal

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LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS

A acusação da Operação Lex concretiza quatro distribuições viciadas no Tribunal da Relação de Lisboa, entre 2013 e 2015, cuja responsabilidade é atribuída ao antigo presidente daquela instância, Luís Vaz das Neves. O objectivo seria entregar certos casos a determinados magistrados, retirando os processos dos sorteios electrónicos a que deveriam estar destinados. Vaz das Neves terá actuado a pedido de Rui Rangel, amigo de longos anos e, na altura, juiz naquele tribunal, que terá recebido centenas de milhares de euros de contrapartidas ao longo de anos.

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A acusação da Operação Lex concretiza quatro distribuições viciadas no Tribunal da Relação de Lisboa, entre 2013 e 2015, cuja responsabilidade é atribuída ao antigo presidente daquela instância, Luís Vaz das Neves. O objectivo seria entregar certos casos a determinados magistrados, retirando os processos dos sorteios electrónicos a que deveriam estar destinados. Vaz das Neves terá actuado a pedido de Rui Rangel, amigo de longos anos e, na altura, juiz naquele tribunal, que terá recebido centenas de milhares de euros de contrapartidas ao longo de anos.