Sem partitura coreográfica, sem dramaturgia escrita a priori, sem desenho de luz nem composição musical. Apenas dois corpos, num primeiro encontro em palco, e as danças que os habitam naquele momento. A peça de abertura da 16.ª edição do Circular Festival de Artes Performativas junta, pela primeira vez em cena, os coreógrafos e bailarinos Luís Guerra e Vera Mantero num trabalho de improvisação. Numa altura em que o quotidiano é balizado pelas normas do novo pacto social da covid-19, Pintura Transparente Sobre Tela Invisível, em estreia absoluta este sábado no Auditório Municipal de Vila do Conde, tem qualquer coisa de libertador, um sabor a uma pequena desforra: sem regras fixas (a não ser a do devido distanciamento entre os dois bailarinos), vive “muito do instinto”, de um diálogo desprendido e in-progress.
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Sem partitura coreográfica, sem dramaturgia escrita a priori, sem desenho de luz nem composição musical. Apenas dois corpos, num primeiro encontro em palco, e as danças que os habitam naquele momento. A peça de abertura da 16.ª edição do Circular Festival de Artes Performativas junta, pela primeira vez em cena, os coreógrafos e bailarinos Luís Guerra e Vera Mantero num trabalho de improvisação. Numa altura em que o quotidiano é balizado pelas normas do novo pacto social da covid-19, Pintura Transparente Sobre Tela Invisível, em estreia absoluta este sábado no Auditório Municipal de Vila do Conde, tem qualquer coisa de libertador, um sabor a uma pequena desforra: sem regras fixas (a não ser a do devido distanciamento entre os dois bailarinos), vive “muito do instinto”, de um diálogo desprendido e in-progress.