Entre o hino e Grândola, Ventura foi ao Giraldo por 15 minutos
Manifestantes antifascistas e apoiantes do Chega encontraram-se no centro de Évora sob forte contingente policial. Ventura insistiu na mensagem anticorrupção e na ideia de que o partido é nacional
Foi uma cacofonia entre A Portuguesa e a Grândola, Vila Morena na Praça do Giraldo quando às 20h15 André Ventura assomou no histórico centro de Évora pelo lado poente, vindo da Porta Velha, rodeado por algumas centenas de apoiantes ruidosos. A concentração antifascista, também com umas poucas centenas de pessoas que ocupava a zona nascente da praça desde as 17h, recebeu a marcha do Chega “Contra a hipocrisia do racismo para esconder a corrupção” com uma valente vaia de assobios e toque de pandeireta. Os apoiantes de Ventura, vindos de todo o país para a convenção que o partido realiza neste fim-de-semana em Évora, gritavam “Portugal” e ensaiavam o hino à medida que iam passando pelas grades da polícia, que primeiro tentou fazer revista mas rapidamente desistiu.
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Foi uma cacofonia entre A Portuguesa e a Grândola, Vila Morena na Praça do Giraldo quando às 20h15 André Ventura assomou no histórico centro de Évora pelo lado poente, vindo da Porta Velha, rodeado por algumas centenas de apoiantes ruidosos. A concentração antifascista, também com umas poucas centenas de pessoas que ocupava a zona nascente da praça desde as 17h, recebeu a marcha do Chega “Contra a hipocrisia do racismo para esconder a corrupção” com uma valente vaia de assobios e toque de pandeireta. Os apoiantes de Ventura, vindos de todo o país para a convenção que o partido realiza neste fim-de-semana em Évora, gritavam “Portugal” e ensaiavam o hino à medida que iam passando pelas grades da polícia, que primeiro tentou fazer revista mas rapidamente desistiu.