Ao folhear-se o livro 25 Anos Companhia Olga Roriz, não é necessária uma argúcia especial para perceber que as criações da coreógrafa no seio da companhia que fundou em 1995 puxam umas pelas outras. Convocando fotografias e sinopses (e activando as memórias de cada leitor/espectador), descobre-se o quanto peças futuras se alimentam de pistas passadas, aprofundando, continuando ou até contrariando as ideias que tinham sido antes desenvolvidas. Não espanta, por isso, ouvir Olga Roriz afirmar que Seis Meses Depois, a peça que se estreia esta sexta-feira no Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa (onde estará até dia 20, com o livro a que acima nos referimos a ser lançado a 19; é depois apresentada na Casa das Artes de Famalicão, a 3 de Outubro, e no Cineteatro Louletano, Loulé, a 31 do mesmo mês), nasceu do final da anterior Autópsia. Autópsia (2019) que, por sua vez, se inscrevia numa sequência formada por Síndrome (2017) e Antes que Matem os Elefantes (2016), peças marcadas pelo questionamento da solidariedade e da dinâmica entre indivíduos e comunidade em momentos de guerra, de sofrimento ou de fatalidade, e colocava em palco a relação dos bailarinos com várias paisagens do planeta.
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Ao folhear-se o livro 25 Anos Companhia Olga Roriz, não é necessária uma argúcia especial para perceber que as criações da coreógrafa no seio da companhia que fundou em 1995 puxam umas pelas outras. Convocando fotografias e sinopses (e activando as memórias de cada leitor/espectador), descobre-se o quanto peças futuras se alimentam de pistas passadas, aprofundando, continuando ou até contrariando as ideias que tinham sido antes desenvolvidas. Não espanta, por isso, ouvir Olga Roriz afirmar que Seis Meses Depois, a peça que se estreia esta sexta-feira no Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa (onde estará até dia 20, com o livro a que acima nos referimos a ser lançado a 19; é depois apresentada na Casa das Artes de Famalicão, a 3 de Outubro, e no Cineteatro Louletano, Loulé, a 31 do mesmo mês), nasceu do final da anterior Autópsia. Autópsia (2019) que, por sua vez, se inscrevia numa sequência formada por Síndrome (2017) e Antes que Matem os Elefantes (2016), peças marcadas pelo questionamento da solidariedade e da dinâmica entre indivíduos e comunidade em momentos de guerra, de sofrimento ou de fatalidade, e colocava em palco a relação dos bailarinos com várias paisagens do planeta.