Fósseis do fundo do mar contam a história do clima nos últimos 66 milhões de anos
Um novo estudo internacional identificou, a partir de registos de sedimentos marinhos, quatro estados climáticos distintos nos últimos 66 milhões de anos. Investigadores alertam que se as emissões actuais de CO2 não baixarem até 2100, a temperatura média do planeta poderá aumentar entre os cinco e os 10 graus Celsius.
As camadas de sedimentos no fundo dos oceanos têm sido vasculhadas em todo o mundo há mais de cinco décadas, através de expedições científicas de perfuração oceânica coordenadas pelo Programa Internacional para a Descoberta dos Oceanos (IODP) e pelos programas que o antecederam. Foi através da análise matemática de dados destes sedimentos e microfósseis que uma equipa internacional de investigadores, liderada pelo MARUM – Centro de Ciências Ambientais Marinhas da Universidade de Bremen, na Alemanha, estudou os padrões recorrentes do clima nos últimos 66 milhões de anos – desde o desaparecimento dos dinossauros.
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As camadas de sedimentos no fundo dos oceanos têm sido vasculhadas em todo o mundo há mais de cinco décadas, através de expedições científicas de perfuração oceânica coordenadas pelo Programa Internacional para a Descoberta dos Oceanos (IODP) e pelos programas que o antecederam. Foi através da análise matemática de dados destes sedimentos e microfósseis que uma equipa internacional de investigadores, liderada pelo MARUM – Centro de Ciências Ambientais Marinhas da Universidade de Bremen, na Alemanha, estudou os padrões recorrentes do clima nos últimos 66 milhões de anos – desde o desaparecimento dos dinossauros.