Governo Sánchez aprova Lei de Memória para dar “o direito à verdade” às vítimas de Franco

Projecto visa “construir uma memória democrática comum de todos os espanhóis”. Entre as heranças de Franco que se apagarão estão as sentenças politicas proferidas durante a ditadura ou os títulos nobiliários atribuídos nesse período.

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Vala comum com restos mortais de vítimas do franquismo em Espinar JUAN MEDINA/Reuters

Menos de um ano depois da exumação de Francisco Franco do mausoléu do Vale dos Caídos, monumento que o ditador ergueu ao seu regime, o Governo de Espanha, uma coligação de esquerda chefiada pelo socialista Pedro Sánchez, aprovou nesta terça-feira em Conselho de Ministros o anteprojecto da nova Lei de Memória Democrática, que vai inscrever no Boletim Oficial do Estado o “repúdio e condenação do golpe de Estado de 18 de Julho de 1936 e a posterior ditadura” e que estabelece o “direito das vítimas à verdade”.

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Menos de um ano depois da exumação de Francisco Franco do mausoléu do Vale dos Caídos, monumento que o ditador ergueu ao seu regime, o Governo de Espanha, uma coligação de esquerda chefiada pelo socialista Pedro Sánchez, aprovou nesta terça-feira em Conselho de Ministros o anteprojecto da nova Lei de Memória Democrática, que vai inscrever no Boletim Oficial do Estado o “repúdio e condenação do golpe de Estado de 18 de Julho de 1936 e a posterior ditadura” e que estabelece o “direito das vítimas à verdade”.