À procura das legiões de Roma, no silêncio da serra do Laboreiro
Um quinteto de arqueólogos portugueses está a escavar no planalto de Castro Laboreiro, onde acreditam que possa ter existido um enorme acampamento temporário do exército Romano. Será, esperam, o segundo que descobrem em pleno parque-nacional.
Não parece haver sinais de guerra por aqui. Mas no planalto de Castro Laboreiro, com a Galiza a meia dúzia de passos, cinco homens procuram fazer falar a terra, posta em silêncio. Nem o gado que aqui pasta, nem os seus pastores imaginarão que há mais de dois mil anos um exército numeroso possa ter acampado na Lomba do Mouro, junto a algumas mamoas, pernoitando com os mortos, longe dos olhares dos vivos. João Fonte, arqueólogo, também não imaginaria, não fosse uma mensagem, vinda do céu, dizer-lhe que tinha de ir ali para, com as suas próprias mãos, fazer perguntas e procurar respostas.
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Não parece haver sinais de guerra por aqui. Mas no planalto de Castro Laboreiro, com a Galiza a meia dúzia de passos, cinco homens procuram fazer falar a terra, posta em silêncio. Nem o gado que aqui pasta, nem os seus pastores imaginarão que há mais de dois mil anos um exército numeroso possa ter acampado na Lomba do Mouro, junto a algumas mamoas, pernoitando com os mortos, longe dos olhares dos vivos. João Fonte, arqueólogo, também não imaginaria, não fosse uma mensagem, vinda do céu, dizer-lhe que tinha de ir ali para, com as suas próprias mãos, fazer perguntas e procurar respostas.