Marcelo reserva “activismo presidencial” para momentos-chave
Vão ser cinco meses em funções e em pré-campanha discreta. O desafio do actual Presidente é conseguir pairar acima dos adversários, manter uma pose discreta sem desagradar muito nem à esquerda nem à direita, e manter-se ao centro, onde se ganham eleições.
Na Primavera de 2016, mal tinha tomado posse como Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa conduziu um carrinho de apanha de morangos numa estufa no Alentejo. O carrinho fugia-lhe para a esquerda e, em contexto de geringonça recém-formada, Marcelo verbalizava a sua tarefa: “Mantê-lo rigorosamente ao centro”. Depois de quatro anos e meio de guinadas, ora à esquerda ora à direita, Marcelo tem hoje a mesmíssima tarefa, se quiser repetir o mandato, mas num contexto totalmente diferente.
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Na Primavera de 2016, mal tinha tomado posse como Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa conduziu um carrinho de apanha de morangos numa estufa no Alentejo. O carrinho fugia-lhe para a esquerda e, em contexto de geringonça recém-formada, Marcelo verbalizava a sua tarefa: “Mantê-lo rigorosamente ao centro”. Depois de quatro anos e meio de guinadas, ora à esquerda ora à direita, Marcelo tem hoje a mesmíssima tarefa, se quiser repetir o mandato, mas num contexto totalmente diferente.