Com milhares nas ruas, Lukashenko vai à Rússia saber o preço a pagar pelo apoio de Putin

Pelo menos 100 mil pessoas voltaram às ruas em Minsk neste domingo para exigir a saída do poder do Presidente da Bielorrússia, que se prepara para abrir as portas a uma maior integração com a Rússia, a troca de apoio para se manter no poder.

Fotogaleria

Pelo menos 100 mil bielorrussos saíram à rua neste domingo para mostrar que rejeitam Aleksander Lukashenko, apesar da crescente repressão - ainda antes da manifestação, 250 pessoas tinham sido detidas. Quando se sentar na segunda-feira à mesa com o Presidente russo, Vladimir Putin, em Sochi, Lukashenko estará mais frágil que nunca, a necessitar do apoio do grande país vizinho para resistir à vaga de protestos, que entraram na sexta semana e não dão sinais de desmobilizar. Mas esse apoio, dizem os analistas, virá com um preço alto.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Pelo menos 100 mil bielorrussos saíram à rua neste domingo para mostrar que rejeitam Aleksander Lukashenko, apesar da crescente repressão - ainda antes da manifestação, 250 pessoas tinham sido detidas. Quando se sentar na segunda-feira à mesa com o Presidente russo, Vladimir Putin, em Sochi, Lukashenko estará mais frágil que nunca, a necessitar do apoio do grande país vizinho para resistir à vaga de protestos, que entraram na sexta semana e não dão sinais de desmobilizar. Mas esse apoio, dizem os analistas, virá com um preço alto.