Nem tudo está perdido: Jarvis Cocker guardou uma dança para nós

O primeiro álbum da nova banda do ex-líder dos Pulp, Jarvis Cocker, é um inspirado e desencantado olhar sobre o teatro contemporâneo da existência.

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Aos 56 anos, Jarvis não deixou de ser aquilo que nos fez adoptá-lo como um dos nossos sábios pop sardónicos predilectos Daniel Cohen/Lumen Photo

No início, não era suposto este álbum existir. Jarvis Cocker reuniu os Jarv Is para um concerto num festival Islandês organizado em 2017 pelos Sigur Rós. Depois dele, ficou a banda e uma ideia. A de que a banda seria uma experiência musical em que as canções iam sendo formadas e desenvolvidas em resultado da interacção com o público. A meio do caminho, essa ideia inicial transformou-se: a banda iria a estúdio, mas o que dali sairia seria, como pensado originalmente, resultado do efeito que a audiência tivera sobre os músicos.

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No início, não era suposto este álbum existir. Jarvis Cocker reuniu os Jarv Is para um concerto num festival Islandês organizado em 2017 pelos Sigur Rós. Depois dele, ficou a banda e uma ideia. A de que a banda seria uma experiência musical em que as canções iam sendo formadas e desenvolvidas em resultado da interacção com o público. A meio do caminho, essa ideia inicial transformou-se: a banda iria a estúdio, mas o que dali sairia seria, como pensado originalmente, resultado do efeito que a audiência tivera sobre os músicos.