Orlando Cruz quer concorrer a Belém e vai pedir apoio ao CDS e à Aliança

Taxista de Vila Nova de Gaia diz que em 2016 fez um acordo com Marcelo para não continuar na corrida se não tivesse as 7500 assinaturas necessárias e apoiá-lo.

Foto
Orlando Cruz já se anunciou como candidato presidencial por quatro vezes e também concorreu nas autárquicas ao Porto e a Matosinhos LUSA/JOSÉ COELHO

Orlando Cruz apresentou-se na quinta-feira à tarde, no Porto, pela quarta vez como candidato à Presidência da República, negando que nas ocasiões anteriores tenha desistido por falta de assinaturas, argumentando ter “feito um acordo com Marcelo Rebelo de Sousa em 2016”.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Orlando Cruz apresentou-se na quinta-feira à tarde, no Porto, pela quarta vez como candidato à Presidência da República, negando que nas ocasiões anteriores tenha desistido por falta de assinaturas, argumentando ter “feito um acordo com Marcelo Rebelo de Sousa em 2016”.

“Tive uma reunião com ele na Faculdade de Direito em que concordámos que, se eu não tivesse as assinaturas, era nele que eu confiava”, contou o candidato independente após a declaração de candidatura às eleições presidenciais de Janeiro de 2021 que decorreu na Junta de Freguesia de Massarelos e na qual apenas respondeu a uma pergunta.

Orlando Cruz informou ainda que vai “tentar ter o apoio do CDS”, a quem, sublinhou, deu “muito durante anos” e “também do Aliança, que ainda não tem candidato”. “Se não o conseguir continuarei a ser um candidato independente”, frisou o antigo taxista de 69 anos, de Vila Nova de Gaia.

Sobre as razões da sua candidatura, denominada “Sentir Portugal”, o também candidato em anteriores eleições autárquicas ao Porto e Matosinhos sustentou ser “uma luta contra a violência doméstica e a corrupção”, mas também “pela defesa dos animais e dos reformados”.

Afirmando-se novamente candidato “por imperativo moral, de consciência e de cidadania”, Orlando Cruz assegurou que no caso de vir a ser eleito “não será evasivo nem dificultará a vida a qualquer Governo”, mas que “não pactuará com o desregramento do país ou com o aviltamento das suas condições de vida, do seu progresso, equidade, soberania e da excelência de Portugal”.