Portugal fecha compra de vacinas contra covid-19 até Outubro
Presidente do Infarmed espera que Portugal receba as primeiras doses entre “final deste ano” e “princípio de 2021”.
Até Outubro deverão ser assinados mais cinco contratos com a indústria farmacêutica, além do que já existe com a empresa AstraZeneca, de maneira a assegurar doses suficientes da vacina contra a covid-19 em Portugal. A garantia foi dada pelo presidente do Infarmed ao Jornal de Negócios que acrescenta ainda que, até ao Verão de 2021, o país poderá, então, receber até seis vacinas diferentes contra o novo coronavírus.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Até Outubro deverão ser assinados mais cinco contratos com a indústria farmacêutica, além do que já existe com a empresa AstraZeneca, de maneira a assegurar doses suficientes da vacina contra a covid-19 em Portugal. A garantia foi dada pelo presidente do Infarmed ao Jornal de Negócios que acrescenta ainda que, até ao Verão de 2021, o país poderá, então, receber até seis vacinas diferentes contra o novo coronavírus.
Ao Negócios, o presidente do Infarmed, Rui Santos Ivo, explicou que “tudo isto se vai passar num período de tempo curto” e que “até ao final deste mês ou princípio do próximo, seguramente estas negociações irão ficar concluídas”. O mesmo responsável acredita que, “com estes contratos, se todas vierem a ser autorizadas, estas vacinas corresponderão, com certeza, às nossas necessidades”, ou seja, às necessidades do país.
Estas negociações acontecem no âmbito da União Europeia e referem-se a compras antecipadas de potenciais vacinas – o responsável do Infarmed explicou, porém, que não há verbas antecipadas e que “os países só pagarão se elas vierem a ser disponibilizadas, de facto”. O responsável tem expectativa de que Portugal tenha “as primeiras doses da vacina entre o final deste ano e o princípio de 2021”.
Nestas potenciais vacinas incluem-se não só a que está a ser desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca, em colaboração com a Universidade de Oxford e cujo contrato prevê perto de sete milhões de doses para Portugal, mas também as de outros fornecedores, como o consórcio formado pela Pfizer e a BioNTech, as norte-americanas Moderna e Johnson & Johnson, o consórcio entre a Sanofi e a GSK, e a CureVac.