Portugal em 7.º lugar da UE na qualidade das águas balneares
Relatório da Agência Europeia do Ambiente afirma que a qualidade da água em zonas de banho portuguesas é de excelente qualidade. Tabela é liderada pelo Chipre.
Portugal tem a sétima melhor taxa de zonas de banho com águas de excelente qualidade (91,5%) da União Europeia (UE), segundo um relatório divulgado esta terça-feira pela Agência Europeia do Ambiente (AEA).
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Portugal tem a sétima melhor taxa de zonas de banho com águas de excelente qualidade (91,5%) da União Europeia (UE), segundo um relatório divulgado esta terça-feira pela Agência Europeia do Ambiente (AEA).
O estudo de avaliação sobre a saúde e o ambiente, publicado pela AEA esta terça-feira, mostra que, em 2019, Portugal ocupava o sétimo lugar no que respeita à percentagem de zonas de banho com águas balneares de excelente qualidade (91,5%), numa tabela liderada por Chipre (99,1%) e com a Polónia a ocupar o último lugar (21.6%).
De acordo com o relatório da AEA, em toda a Europa, existem na UE 22.295 locais monitorizados pela sua qualidade da água balnear, sendo que, no ano passado, 95% de todos os sítios cumpriam os requisitos mínimos de qualidade estabelecidos na Diretiva da UE relativa às águas balneares, com 84,6 % a alcançar o estatuto de ‘excelente’.
Em geral, as águas balneares costeiras são de melhor qualidade do que as dos sítios interiores, tendo aumentado de 79,1% em 2018 para 87,4 %, em 2019.
A AEA alerta ainda para o facto de a poluição atmosférica continuar a ser a principal ameaça ambiental para a saúde na Europa, com mais de 400. 000 mortes prematuras provocadas pela poluição atmosférica todos os anos na UE.
A poluição sonora surge em segundo lugar, contribuindo para 12 mil mortes prematuras, seguida dos impactos das alterações climáticas, nomeadamente as vagas de calor.