007 ao salvamento

É um divertimento funcional, entretenimento de primeira água a armar-se a James Bond actualizado. Daí a ser o salvador do que quer que seja é um erro de casting que confunde negócio e cinema.

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Como se um filme pudesse salvar o cinema… Como se tivéssemos tanto medo que nunca mais ninguém queira ter vontade de ver filmes, de contar histórias, de nos contar histórias. O que Tenet poderia salvar — se é que é salvável…  — é o mercado do cinema, tal como é entendido pelos contabilistas globalizados com o olhar na folha de cálculo, que vendem filmes como quem vende roupa ou gelados ou outros bens de consumo, pelo simples ponto de vista dos lucros e das perdas. Dizer que um filme pode salvar o cinema é o mesmo que dizer que o cinema precisa de ser salvo, e estamos todos fartinhos de saber que isso está muito longe de ser verdade.

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Como se um filme pudesse salvar o cinema… Como se tivéssemos tanto medo que nunca mais ninguém queira ter vontade de ver filmes, de contar histórias, de nos contar histórias. O que Tenet poderia salvar — se é que é salvável…  — é o mercado do cinema, tal como é entendido pelos contabilistas globalizados com o olhar na folha de cálculo, que vendem filmes como quem vende roupa ou gelados ou outros bens de consumo, pelo simples ponto de vista dos lucros e das perdas. Dizer que um filme pode salvar o cinema é o mesmo que dizer que o cinema precisa de ser salvo, e estamos todos fartinhos de saber que isso está muito longe de ser verdade.