Cidadania e Desenvolvimento: onde os alunos aprendem a “não roubar, não estragar, não andar à pancada”

Dos direitos humanos aos dos animais, passando pela educação sexual, rodoviária e ambiental, a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento foi criada em 2018/19 para preparar “cidadãos democráticos” e prevenir “radicalismos violentos”.

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Na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, implementada no ano lectivo de 2018/19, os alunos "falam da vida" Nelson Garrido (arquivo)

A disciplina de Cidadania e Desenvolvimento cuja frequência obrigatória surge contestada no manifesto subscrito por quase 100 personalidades portuguesas não é bem uma disciplina, é antes “um complexo disciplinar”, para usar a expressão do presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Manuel Pereira. No seu núcleo, alberga temáticas que vão dos direitos humanos, à igualdade de género, passando pela educação sexual, ambiental e rodoviária, literacia financeira e bem-estar animal, entre outras. Independentemente das alterações introduzidas por cada escola ou agrupamento, no quadro da respectiva autonomia e flexibilidade curricular, o derradeiro objectivo é ajudar a preparar os alunos “para as múltiplas exigências da sociedade contemporânea”, como se lê no documento enquadrador do Ministério da Educação (ME).

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A disciplina de Cidadania e Desenvolvimento cuja frequência obrigatória surge contestada no manifesto subscrito por quase 100 personalidades portuguesas não é bem uma disciplina, é antes “um complexo disciplinar”, para usar a expressão do presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Manuel Pereira. No seu núcleo, alberga temáticas que vão dos direitos humanos, à igualdade de género, passando pela educação sexual, ambiental e rodoviária, literacia financeira e bem-estar animal, entre outras. Independentemente das alterações introduzidas por cada escola ou agrupamento, no quadro da respectiva autonomia e flexibilidade curricular, o derradeiro objectivo é ajudar a preparar os alunos “para as múltiplas exigências da sociedade contemporânea”, como se lê no documento enquadrador do Ministério da Educação (ME).