Proprietária de abrigo para cães detida por maus-tratos a animais em Gouveia
Segundo a GNR, no abrigo encontravam-se 23 cães que “se apresentavam nitidamente mal nutridos”. Local já fora fiscalizado pela GNR, que resultou num auto de notícia pelo crime de maus-tratos a animais de companhia.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve esta quarta-feira, 2 de Setembro, uma mulher de 38 anos, proprietária de um abrigo para cães, pelo crime de maus-tratos a animais de companhia, no concelho de Gouveia, no distrito da Guarda.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve esta quarta-feira, 2 de Setembro, uma mulher de 38 anos, proprietária de um abrigo para cães, pelo crime de maus-tratos a animais de companhia, no concelho de Gouveia, no distrito da Guarda.
A mulher foi detida pelo Comando Territorial da GNR da Guarda, através do Núcleo de Protecção Ambiental (NPA) de Gouveia, no seguimento de uma acção de fiscalização realizada na terça-feira a um alojamento de cães sem fins lucrativos.
A GNR explica em comunicado enviado à agência Lusa que, na acção de fiscalização, “foi possível verificar as desadequadas condições em que os animais eram mantidos”, sendo a situação “reincidente”.
Segundo a fonte, o local “já havia sido fiscalizado noutras ocasiões pela GNR, dando origem à elaboração de vários autos de contra-ordenação, assim como a um auto de notícia pelo crime de maus-tratos a animais de companhia”.
“Perante a situação encontrada, foi realizada uma busca ao local, onde se constatou a existência de 23 cães, os quais se apresentavam nitidamente malnutridos, com falta de cuidados veterinários e sem condições higieno-sanitárias, havendo espaços cobertos de dejectos”, indica a GNR.
A nota acrescenta que um dos animais se “encontrava já em estado de putrefacção”. “Todos os animais eram detentores de identificação electrónica, tendo sido apreendidos, ficando à guarda do veterinário municipal [de Gouveia], que colaborou na acção”, concluiu.
A detida foi presente ao Tribunal Judicial de Gouveia, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de termo de identidade e residência, segundo a GNR.