Serena Williams continua a quebrar recordes

Alexander Zverev foi o primeiro dos principais favoritos a chegar à terceira ronda do US Open

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Serena Williams LUSA/DAVE HUNT

Serena Williams estreou-se no US Open e estabeleceu um novo registo no torneio. Mas o recorde que mais procura só poderá ser alcançado no dia 12, se ganhar a final e conquistar o desejado 24.º título do Gran Slam. Para muitos, esta é melhor oportunidade que a norte-americana dispõe nos últimos três anos, mas a ausência de seis das 10 melhores do ranking, não significa falta de concorrência.

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Serena Williams estreou-se no US Open e estabeleceu um novo registo no torneio. Mas o recorde que mais procura só poderá ser alcançado no dia 12, se ganhar a final e conquistar o desejado 24.º título do Gran Slam. Para muitos, esta é melhor oportunidade que a norte-americana dispõe nos últimos três anos, mas a ausência de seis das 10 melhores do ranking, não significa falta de concorrência.

“Sinto que, cada vez que venho aqui, bato um recorde e deveria apreciá-lo mais. Mas estou a meio de um Grand Slam, por isso não é a altura para me focar em recordes, quando estou a pensar em ganhar o torneio”, frisou Serena, após eliminar a compatriota Kristie Ahn (96.ª), por 7-5, 6-3.

A norte-americana de 38 anos entrou mal em cada set (0-2), mas recuperou o nível que exibiu na semana passada, no Western & Southern Open, disputado nestes mesmos courts nova-iorquinos e somou o primeiro encontro em dois sets desde Janeiro. “Há anos que isso não acontecia”, brincou Serena, após somar a 102.ª vitória no US Open, e ultrapassar a anterior recordista Chris Evert.

Para a campeoníssima, a participação neste evento nunca esteve em causa. “Este é o primeiro ‘major’ desde o Open da Austrália. A moral pode estar em baixo no mundo por tudo o que se passa, mas às vezes temos que pensar noutra coisa. Essa foi uma das razões porque apoiei sempre a realização do US Open”, explicou Serena.

Menos sorte teve a sua irmã que, na sua 22.ª presença, perdeu pela primeira vez na ronda inaugural do US Open.

Venus, de 40 anos, ainda liderou o segundo set diante da Karolina Muchova (26.ª), por 5-3, mas não serviu muito bem e acabou por ceder ao cometer a terceira dupla-falta: 6-3, 7-5.

Outra veterana e ex-campeã, Kim Clijsters, foi igualmente afastada. No mesmo court 17 onde se tinha despedido do circuito profissional, em 2012 – um encontro de pares mistos –, a tri-campeã do US Open teve o “azar” de encontrar a melhor tenista russa da actualidade, Ekaterina Aleandrova (29.ª) e ao fim de uma hora e 46 minutos, a belga de 37 anos acabou por ceder fisicamente: 3-6, 7-5 e 6-1.

Mas foram várias as campeãs do Grand Slam que passaram à segunda ronda: Victoria Azarenka, Sofia Kenin, Sloane Stephens, Naomi Osaka, Garbiñe Muguruza. Ontem, dia em que o US Open comemorou 50 anos desde a introdução do tie-break no sistema de pontuação, outras duas vencedoras de “majors”, qualificaram-se para a terceira ronda. A bicampeã de Wimbledon Petra Kvitova (12.ª) afastou a ucraniana Kateryna Kozlova (99.ª), por 7-6 (7/3), 6-2, e Angelique Kerber (23.ª), vencedora do US Open em 2016, eliminou a também alemã Anna Lena Friesdam (109.ª), por 6-3, 7-6 (8/6).

No torneio masculino, Karen Khachanov e Marin Cilic também imitaram Andy Murray e recuperaram de 0-2 em sets para ultrapassar os respectivos primeiros adversários. Já o finalista do ano passado, Daniil Medvedev (5.º), não sofreu qualquer break e eliminou o argentino Federico Delbonis (79.º), por 6-1, 6-2 e 6-4.

Já Alexander Zverev (7.º), que abriu o ano com uma presença nas meias-finais do Open da Austrália, foi dos primeiros jogadores a qualificarem-se para a terceira eliminatória. O alemão de 23 anos teve de aplicar-se para superar, por 7-5, 6-7 (8/10), 6-3 e 6-1, o norte-americano Brandon Nakashima (223.º) – que nunca tinha enfrentado um adversário do top 60.