O que (não) sabemos sobre as crianças e a covid-19

Há estudos que concluíram que os mais jovens têm sintomas mais leves da doença, mas representam um risco de contágio que será igual ao dos adultos. O maior problema na relação entre covid-19 e as crianças e jovens pode ser as dúvidas combinadas com a urgência de decidir.

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Mais do que esclarecer os detalhes sobre a biologia dos mais novos e o comportamento do vírus é preciso organizar no terreno uma resposta robusta com medidas claras para todos Teresa Pacheco Miranda

Preparados ou não, chegámos ao início do novo ano lectivo. Nos últimos dias, mais do que nunca, as atenções estão sobretudo viradas para o papel das crianças e jovens nesta pandemia, com muitos a apoiar o regresso às escolas mas também a reclamar a definição de um plano tão seguro quanto possível. As mais recentes pistas dos cientistas indicam que há poucas crianças infectadas, que muitas são assintomáticas ou apenas têm sintomas ligeiros da doença e também sugerem que os jovens (sobretudo acima dos dez anos) são tão capazes de transmitir o vírus como qualquer outra pessoa mais velha. Mas ainda há muita coisa que não sabemos e também muitas medidas que ainda não foram tomadas (ou anunciadas) e é isso que nos pode magoar mais.

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Preparados ou não, chegámos ao início do novo ano lectivo. Nos últimos dias, mais do que nunca, as atenções estão sobretudo viradas para o papel das crianças e jovens nesta pandemia, com muitos a apoiar o regresso às escolas mas também a reclamar a definição de um plano tão seguro quanto possível. As mais recentes pistas dos cientistas indicam que há poucas crianças infectadas, que muitas são assintomáticas ou apenas têm sintomas ligeiros da doença e também sugerem que os jovens (sobretudo acima dos dez anos) são tão capazes de transmitir o vírus como qualquer outra pessoa mais velha. Mas ainda há muita coisa que não sabemos e também muitas medidas que ainda não foram tomadas (ou anunciadas) e é isso que nos pode magoar mais.