História evolutiva das focas-monges revela perda de diversidade genética
Análise a amostras históricas e modernas da foca-monge-do-mediterrâneo mostrou que este mamífero tem vindo a perder diversidade genética “de forma dramática” nos últimos 200 anos.
Em todo o mundo, há cerca de 600 focas-monges-do-mediterrâneo, o que faz desta uma das espécies de mamíferos marinhos mais ameaçadas. Uma equipa internacional de cientistas – incluindo de Portugal – quis saber qual a diversidade genética deste mamífero que está presente nas ilhas Desertas, no arquipélago da Madeira. Para isso, foram recolhidas amostras históricas e modernas para depois se sequenciar o ADN mitocondrial (aquele que está presente nas mitocôndrias e é herdado da mãe). Acabou por se concluir que, nos últimos 200 anos, a foca-monge perdeu diversidade genética e, no caso da população da Madeira, não houve qualquer uma variação desde, pelo menos, 1902.
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