A minha avó usava muitas vezes dois ditados que, contrariado a estrutura do calendário, se adaptam como luvas ao que os nossos olhos vêem e o corpo sente. “Natal, saltinho de pardal” era o primeiro, querendo com isto dizer que a partir dessa data festiva, os dias começam a crescer devagarinho. Mesmo que o calendário nos diga que, por essa altura, o Inverno mal acabou de se instalar, reparem, se ainda não o fizeram, como é verdade que a penumbra parece chegar um pouco mais tarde a cada semana que passa. O outro era “Primeiro de Agosto, primeiro de Inverno.” Quem vive no Norte sabe bem o que isto significa, como ainda há poucos dias o pudemos comprovar.
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A minha avó usava muitas vezes dois ditados que, contrariado a estrutura do calendário, se adaptam como luvas ao que os nossos olhos vêem e o corpo sente. “Natal, saltinho de pardal” era o primeiro, querendo com isto dizer que a partir dessa data festiva, os dias começam a crescer devagarinho. Mesmo que o calendário nos diga que, por essa altura, o Inverno mal acabou de se instalar, reparem, se ainda não o fizeram, como é verdade que a penumbra parece chegar um pouco mais tarde a cada semana que passa. O outro era “Primeiro de Agosto, primeiro de Inverno.” Quem vive no Norte sabe bem o que isto significa, como ainda há poucos dias o pudemos comprovar.