Natalia Kaliada: “A sensação é que o povo bielorrusso está sempre a ser traído”

A UE e os EUA têm de responder rapidamente ao levantamento popular contra Lukashenko, diz Natalia Kaliada, co-fundadora e directora artística do Teatro Livre da Bielorrússia. “Mesmo quando anunciam sanções, a questão é: porque é que ainda não estão em vigor? De que estão à espera?”

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Apesar de as suas actuações na Bielorrússia estarem proibidas e terem de ser feitas clandestinamente, o Teatro Livre da Bielorrússia, fundado em 2005 por Natalia Kaliada e pelo seu marido Nicolai Khalezin, ​já apresentou 46 peças em mais de 40 países nos últimos 15 anos, desafiando o poder e desmistificando tabus. As suas peças, que abordam frequentemente a corrupção e as implicações sociais e políticas da ditadura de Aleksander Lukashenko, são constantemente alvo do KGB (os serviços secretos bielorrussos) e muitos dos seus actores já foram presos.

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Apesar de as suas actuações na Bielorrússia estarem proibidas e terem de ser feitas clandestinamente, o Teatro Livre da Bielorrússia, fundado em 2005 por Natalia Kaliada e pelo seu marido Nicolai Khalezin, ​já apresentou 46 peças em mais de 40 países nos últimos 15 anos, desafiando o poder e desmistificando tabus. As suas peças, que abordam frequentemente a corrupção e as implicações sociais e políticas da ditadura de Aleksander Lukashenko, são constantemente alvo do KGB (os serviços secretos bielorrussos) e muitos dos seus actores já foram presos.