Milhares de consumidores “obrigados” a retomar pagamento de créditos em Outubro

Deco preocupada com número de instituições de crédito especializado que não prolongaram a moratória de crédito. Nos casos em que é possível, o prazo para os clientes pedirem mais tempo termina a 15 Setembro.

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Crédito através de cartões estão na origem de problemas financeiros de muitas consumidores Miguel Manso

A Cofidis e a Cetelem estão entre as instituições financeiras de crédito ao consumo que não aderiram ao prolongamento da moratória de crédito privada, criada para atenuar os efeitos económicos causados pela pandemia da covid-19. No universo destas entidades de crédito especializado, que são responsáveis por grande parte dos empréstimos concedidos nos pontos de venda, em simultâneo com a venda de bens, um terço optou por manter o limite da moratória em 30 de Setembro. O que implica, para milhares de clientes, a retoma integral do pagamento dos empréstimos (capital e juros) já em Outubro, mesmo que se encontrem em dificuldades financeiras para o fazer, nomeadamente se se encontrarem desempregados ou com redução de rendimentos.

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A Cofidis e a Cetelem estão entre as instituições financeiras de crédito ao consumo que não aderiram ao prolongamento da moratória de crédito privada, criada para atenuar os efeitos económicos causados pela pandemia da covid-19. No universo destas entidades de crédito especializado, que são responsáveis por grande parte dos empréstimos concedidos nos pontos de venda, em simultâneo com a venda de bens, um terço optou por manter o limite da moratória em 30 de Setembro. O que implica, para milhares de clientes, a retoma integral do pagamento dos empréstimos (capital e juros) já em Outubro, mesmo que se encontrem em dificuldades financeiras para o fazer, nomeadamente se se encontrarem desempregados ou com redução de rendimentos.