Miguel Lobo Antunes: “Tenho imenso medo da vaidade. É um sentimento horrível, que inquina as relações”
Quando se reformou, o gestor cultural Miguel Lobo Antunes sentiu que tinha perdido o chão. “Não foi nada fácil”. Depois disso já foi actor e recentemente deu por si a “escrever redacções”.
O ponto de partida desta conversa foram os pequenos textos que Miguel Lobo Antunes escreveu no Facebook durante o confinamento. Reformado, com 73 anos, o gestor cultural, criador da Festa da Música no Centro Cultural de Belém, ex-director artístico do Festival Internacional de Música de Mafra e ex-administrador da Culturgest, viu-se às voltas com o exercício de engomar os lençóis, os dilemas provocados pela compra de um novo frigorífico e as inquietações da primeira saída pós-pandemia – uma ida à Baixa, com duas máscaras, mas sem mochila. No meio de tudo isso, decidiu “escrever redacções”.
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O ponto de partida desta conversa foram os pequenos textos que Miguel Lobo Antunes escreveu no Facebook durante o confinamento. Reformado, com 73 anos, o gestor cultural, criador da Festa da Música no Centro Cultural de Belém, ex-director artístico do Festival Internacional de Música de Mafra e ex-administrador da Culturgest, viu-se às voltas com o exercício de engomar os lençóis, os dilemas provocados pela compra de um novo frigorífico e as inquietações da primeira saída pós-pandemia – uma ida à Baixa, com duas máscaras, mas sem mochila. No meio de tudo isso, decidiu “escrever redacções”.