Feiras do livro: um balão de oxigénio depois de um semestre catastrófico
Mesmo que as feiras do livro de Lisboa e do Porto, que abrem respectivamente estas quinta e sexta-feira, corram melhor do que seria de esperar num contexto ainda condicionado pela pandemia, as vendas nunca compensarão a penúria dos meses de confinamento, dizem editores e livreiros.
O comércio de livros em livrarias, grandes superfícies e outros postos de venda físicos, como as bombas de gasolina ou as delegações dos CTT, registou no primeiro semestre deste ano, em Portugal, uma quebra de receitas de 30% por comparação com o período equivalente de 2019. Estes dados, adiantados ao PÚBLICO pelo secretário-geral da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), Bruno Pires Pacheco, foram fornecidos pela empresa GfK, responsável pela medição de vendas de livros em vários países europeus, e mostram bem o impacto da covid-19 num sector que só agora começa lentamente a recuperar.
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O comércio de livros em livrarias, grandes superfícies e outros postos de venda físicos, como as bombas de gasolina ou as delegações dos CTT, registou no primeiro semestre deste ano, em Portugal, uma quebra de receitas de 30% por comparação com o período equivalente de 2019. Estes dados, adiantados ao PÚBLICO pelo secretário-geral da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), Bruno Pires Pacheco, foram fornecidos pela empresa GfK, responsável pela medição de vendas de livros em vários países europeus, e mostram bem o impacto da covid-19 num sector que só agora começa lentamente a recuperar.