UNESCO integra congresso mundial da Virtual Educa em Lisboa
A Coligação Global para a Educação da UNESCO participará num congresso mundial da Virtual Educa, a realizar em Lisboa, nos dias 23 a 25 de Novembro, com o objectivo de ultrapassar os bloqueios criados pela covid-19.
Os membros da Coligação Global para a Educação da UNESCO foram convidados pela Virtual Educa para a “reconfiguração digital dos sistemas de ensino de todos os continentes” de forma a "ultrapassar os bloqueios criados pela covid-19” através da participação no próximo congresso mundial, a realizar em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian, nos dias 23 a 25 de Novembro. O evento é apoiado pelo governo português, que vai participar em algumas sessões com governantes estrangeiros.
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Os membros da Coligação Global para a Educação da UNESCO foram convidados pela Virtual Educa para a “reconfiguração digital dos sistemas de ensino de todos os continentes” de forma a "ultrapassar os bloqueios criados pela covid-19” através da participação no próximo congresso mundial, a realizar em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian, nos dias 23 a 25 de Novembro. O evento é apoiado pelo governo português, que vai participar em algumas sessões com governantes estrangeiros.
“A covid-19 trouxe a necessidade de os estados investirem em métodos pedagógicos que facilitem o ensino à distância, única forma de, em momentos críticos, se poder garantir uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade a todos os alunos”, afirma Adelino Sousa, director executivo da Virtual Educa, em comunicado. “A Virtual Educa e a UNESCO vão dar o seu contributo a países de todo o mundo, reunindo empresas, investigadores e pedagogos e apresentando soluções que, não só apoiem estudantes e professores neste período crítico da pandemia, como lancem também as bases para o que será o ensino digital pós-covid”, acrescenta.
Adelino Sousa explica ainda que a conferência realizar-se-á em Lisboa tendo em conta o "ranking do PISA" que evidencia que Portugal foi o país que melhor evoluiu “nas estatísticas de educação desde 2000”, assim como pelo facto de constituir “um ponto de conexão estratégica entre os três continentes: América, África e Europa”.
A Virtual Educa passou a integrar a Coligação criada pela UNESCO em Agosto, com o objectivo de “ajudar os países a mobilizar recursos e a implementar soluções inovadoras para o ensino à distância através da tecnologia”, segundo informa comunicado.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e a ministra espanhola da Educação, Isabel Celaá, já participaram na sessão de abertura do virtualeduca.connect, uma conferência online que, em Julho passado, “envolveu mais de 100 mil professores em todo o mundo”, “substituindo o congresso presencial que estava inicialmente previsto para a FIL, no Parque das Nações, em Lisboa” que foi adiado para Novembro devido à pandemia. O regresso às aulas presenciais, a sua articulação com novas tecnologias de educação e os conteúdos pedagógicos para o ensino digital foram os temas da conferência que serão novamente abordados no congresso.
Todos os estudos e relatórios apresentados no âmbito dos congressos promovidos pela Virtual Educa passarão a estar presentes numa nova plataforma, acessível a governantes, investigadores e professores de todo o mundo. A Virtual Educa foi criada em 2001 pela Organização dos Estados Americanos para a cooperação multilateral no âmbito da educação.