“Há um pedaço de Portugal que não conheces”: Costa Vicentina brilha na Condé Nast espanhola
Rumo à “desconhecida e indómita” costa do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, que liga Alentejo e Algarve: é a proposta da revista de viagens para os turistas espanhóis.
“A maior extensão costeira protegida do país e também a mais bem conservada da Europa.” É assim que a Condé Nast Traveler se lança à descoberta de uma zona que, na verdade, já está muito habituada a acolher o turismo espanhol. Ainda assim, a revista garante que há por aqui segredos e dá-lhe grande destaque.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
“A maior extensão costeira protegida do país e também a mais bem conservada da Europa.” É assim que a Condé Nast Traveler se lança à descoberta de uma zona que, na verdade, já está muito habituada a acolher o turismo espanhol. Ainda assim, a revista garante que há por aqui segredos e dá-lhe grande destaque.
Entre a força do Atlântico, falésias e “praias solitárias”, a reportagem aponta rumos na Costa Vicentina, embora salientando um lado de “desconhecido éden português” que, claro, para muitos turistas (inclusive espanhóis) já pouco terá de “desconhecido”. Aliás, melhor dizendo, a viagem é ao longo do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, sendo que a designação “vicentina” é referente apenas à parte algarvia – se bem que, com o tempo, se tornou sinónimo popular de toda a faixa costeira do parque.
Ainda assim, sublinha-se que “a esta zona ainda não chegou a massificação turística e esperamos que se mantenha à distância”.
O percurso acompanha a área costeira do parque natural, começando após Sines e parando em São Torpes, dito “o primeiro paraíso da Costa Vicentina”, e saltitando entre partes da costa, do cabo Sardão a Odeceixe, até ao cabo de São Vicente.
Entre cegonhas a nidificar e aldeias “tão belas como as praias”, passa-se por Porto Covo, Vila Nova de Milfontes e Zambujeira do Mar, Odeceixe e Vila do Bispo e Sagres.
As praias, “inúmeras”, também se seguem aos saltinhos, mais “seguindo as placas” que outra coisa: “Almograve, Malhão, Carvalhal, Monte Clérigo, Tonel, Zavial, Burgau” são “favoritas” da publicação.
A rota da revista inclui também paragens para especialidades locais, como nos restaurantes Arte e Sal (praia de Morgavel, Sines) e Tasca do Celso (Milfontes), ou alojamento na Casa do Lado, em Milfontes, ou Martinhal Sagres.