Miguel Oliveira da Silva: “Um médico não pode recusar-se a prestar assistência”

Especialistas em ética médica são unânimes na defesa do dever de auxílio médico. Em caso de impossibilidade, o médico que se recuse a prestar o apoio é obrigado a garantir que o doente é assistido por outro profissional.

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Miguel Oliveira da Silva foi presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida FRANCISCO ROMAO PEREIRA/arquivo

Para Miguel Oliveira da Silva, médico e ex-presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, não há grande margem para dúvidas: independentemente de o quadro legal obrigar ou não a que um médico se desloque em auxílio de um doente, a ética profissional “sobrepõe-se sempre aos preciosismos legais”. “Um médico não pode recusar-se a prestar assistência. E, na dúvida, deve ir sempre”, avalia o também professor de Ética Médica na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

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Para Miguel Oliveira da Silva, médico e ex-presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, não há grande margem para dúvidas: independentemente de o quadro legal obrigar ou não a que um médico se desloque em auxílio de um doente, a ética profissional “sobrepõe-se sempre aos preciosismos legais”. “Um médico não pode recusar-se a prestar assistência. E, na dúvida, deve ir sempre”, avalia o também professor de Ética Médica na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.