Enfermeira alertou para problemas graves cinco dias após primeiro caso de infecção em Reguengos

Em duas semanas e meia, percentagem de idosos infectados com covid-19 passou de pouco mais de metade para quase 100%. Relatório da autoridade de saúde pública confirma partilha de espaços e enfatiza dificuldade de mobilizar alguns médicos para prestar cuidados aos residentes do lar.

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LUSA/NUNO VEIGA

Cinco dias depois de o primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus ter sido diagnosticado numa funcionária do lar de Reguengos de Monsaraz, em 17 de Junho, a enfermeira incumbida pelo delegado de saúde local de visitar o edifício já alertava para vários problemas graves. Os idosos infectados estavam ainda nessa altura a ser separados dos que tinham resultados negativos nos testes de rastreio, havia quartos com seis camas que não permitiam o distanciamento adequado para evitar contágios, não havia equipas distintas de cuidadores para os infectados e os não infectados. O surto de covid-19 provocou 18 mortes (16 idosos, a funcionária e um motorista da Câmara Municipal).

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Cinco dias depois de o primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus ter sido diagnosticado numa funcionária do lar de Reguengos de Monsaraz, em 17 de Junho, a enfermeira incumbida pelo delegado de saúde local de visitar o edifício já alertava para vários problemas graves. Os idosos infectados estavam ainda nessa altura a ser separados dos que tinham resultados negativos nos testes de rastreio, havia quartos com seis camas que não permitiam o distanciamento adequado para evitar contágios, não havia equipas distintas de cuidadores para os infectados e os não infectados. O surto de covid-19 provocou 18 mortes (16 idosos, a funcionária e um motorista da Câmara Municipal).