A nomeação oficial de Joe Biden para candidato democrático à Casa Branca, esta semana, atirou-me para abril de 2000, há mais de vinte anos, quando atravessei pela primeira vez o Atlântico para um mês de trabalho nos EUA. Entre as coisas que não esqueci está um jantar sozinho, acompanhado de um livro, em que na mesa ao lado um casal se dedicava àquela atividade tão norte-americana do encontro romântico, mas só aparentemente amoroso, a que chamam “date”. Na prática, aquilo que me foi distraindo da leitura foi ir ouvindo a conversa na mesa do lado e perceber que, no fundo, aquilo se assemelhava mais a uma entrevista de emprego do que a uma possibilidade de namoro. Com a diferença de que uma entrevista de emprego não costuma ser tão exaustiva.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A nomeação oficial de Joe Biden para candidato democrático à Casa Branca, esta semana, atirou-me para abril de 2000, há mais de vinte anos, quando atravessei pela primeira vez o Atlântico para um mês de trabalho nos EUA. Entre as coisas que não esqueci está um jantar sozinho, acompanhado de um livro, em que na mesa ao lado um casal se dedicava àquela atividade tão norte-americana do encontro romântico, mas só aparentemente amoroso, a que chamam “date”. Na prática, aquilo que me foi distraindo da leitura foi ir ouvindo a conversa na mesa do lado e perceber que, no fundo, aquilo se assemelhava mais a uma entrevista de emprego do que a uma possibilidade de namoro. Com a diferença de que uma entrevista de emprego não costuma ser tão exaustiva.