Taboadella, a prova de um Dão com futuro

O Grande Villae é um vinho solene, grandioso, complexo e impactante, com aqueles aromas florais únicos da região, uma textura e volume envolventes e um final longo e vibrante.

Foto

A primeira notícia a dar sobre a estreia comercial da Taboadella é que nos proporciona sem sombra de dúvida uma interpretação do Dão. É uma boa notícia, portanto. No Grande Villae, o topo de gama da nova marca da Amorim no mercado dos vinhos, não há a preocupação de domar a garra que a altitude (520 metros) confere ao vinho, não há a ambição de o moldar com malabarismos da madeira, não há propósito em limar-lhe as arestas para o transformar num vinho convencional, padronizado e comercial. Numa entrevista ao PÚBLICO, Luísa Amorim prometeu: “Não faz sentido dizer ‘queremos um branco como o Mirabilis no Dão’. Para quê?”. Nos tintos (e nos brancos que a Fugas provou) está a cumprir.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A primeira notícia a dar sobre a estreia comercial da Taboadella é que nos proporciona sem sombra de dúvida uma interpretação do Dão. É uma boa notícia, portanto. No Grande Villae, o topo de gama da nova marca da Amorim no mercado dos vinhos, não há a preocupação de domar a garra que a altitude (520 metros) confere ao vinho, não há a ambição de o moldar com malabarismos da madeira, não há propósito em limar-lhe as arestas para o transformar num vinho convencional, padronizado e comercial. Numa entrevista ao PÚBLICO, Luísa Amorim prometeu: “Não faz sentido dizer ‘queremos um branco como o Mirabilis no Dão’. Para quê?”. Nos tintos (e nos brancos que a Fugas provou) está a cumprir.