PS de Castelo Branco recusa interferências na escolha dos candidatos às autárquicas
Autarca do PS deixou a câmara em Julho, após sentença judicial confirmada pelo Tribunal Constitucional.
O PS de Castelo Branco afirmou esta quinta-feira que a escolha de candidatos para as eleições autárquicas de 2021 é uma competência sua e deixou claro que não aceita “qualquer manobra de condicionamento” do processo que vai liderar.
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O PS de Castelo Branco afirmou esta quinta-feira que a escolha de candidatos para as eleições autárquicas de 2021 é uma competência sua e deixou claro que não aceita “qualquer manobra de condicionamento” do processo que vai liderar.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a Comissão Política do PS de Castelo Branco sublinha que desde que se tornou evidente a perda de mandato do ex-presidente do município, o socialista Luís Correia, se verificou que há, dentro e fora do partido, “quem esteja demasiado ansioso em perceber como vai o PS de Castelo Branco posicionar-se para as eleições autárquicas de 2021”.
“A comissão política quis deixar bem claro que não tem pressa, que o PS de Castelo Branco não precisa de ter pressa, que a pressa não é, em nenhuma circunstância, boa conselheira”, sustenta.
Adianta ainda que, neste momento, o PS local precisa de coesão, serenidade e estabilidade, para que se tomem as decisões certas e se façam as escolhas que se consubstanciem numa nova vitória eleitoral do PS no próximo ciclo eleitoral autárquico, sendo essa uma responsabilidade de todos os militantes.
Ainda em relação ao próximo processo eleitoral autárquico, os socialistas reafirmam que a escolha dos candidatos às eleições de 2021 é uma competência da Comissão Política Concelhia, eleita em Janeiro, “da qual a mesma não abdica em circunstância alguma, e que este processo de escolha terá lugar no segundo trimestre de 2021”.
“O PS de Castelo Branco não aceitará nunca qualquer manobra de condicionamento de um processo que vai ser conduzido por si, de acordo com as normas internas do partido, e sobretudo, de acordo com os interesses dos albicastrenses e do concelho de Castelo Branco”, conclui.
Já antes, em declarações ao PÚBLICO, o presidente da distrital de Castelo Branco, Vítor Pereira, mostrava-se preocupado com a situação, e afastava a possibilidade de o processo autárquico ser avocado pela direcção nacional. “Esperemos não ter de chegar a essa situação”, afirmava, mostrando “confiança na sensatez dos socialistas”.