Devem os artistas responder, com as suas obras, ao que está a acontecer? Ou, qualquer que seja a sua relação com o mundo, fá-lo-ão sempre? Certamente que, contra a História, haverá quem trace distinções. Por exemplo, entre Bertolt Brecht e Stefan Zweig, ou entre Picasso e Matisse. Uns responderam, outros não, embora seja pouco proveitoso buscar uma coerência perfeita na diversidade das condutas e acções humanas. Seja como for, a incerteza inédita em que vivemos fornece um topos (psicológico, existencial, físico, político) ao qual os artistas dificilmente escapam. O ineditismo provém dessa ubiquidade simultânea e imprime uma série de efeitos que alteram os significados daquilo que é público, privado, íntimo, ameaçando reconfigurar o próprio sentido da prática artística e da actividade daqueles que a acompanham.
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Devem os artistas responder, com as suas obras, ao que está a acontecer? Ou, qualquer que seja a sua relação com o mundo, fá-lo-ão sempre? Certamente que, contra a História, haverá quem trace distinções. Por exemplo, entre Bertolt Brecht e Stefan Zweig, ou entre Picasso e Matisse. Uns responderam, outros não, embora seja pouco proveitoso buscar uma coerência perfeita na diversidade das condutas e acções humanas. Seja como for, a incerteza inédita em que vivemos fornece um topos (psicológico, existencial, físico, político) ao qual os artistas dificilmente escapam. O ineditismo provém dessa ubiquidade simultânea e imprime uma série de efeitos que alteram os significados daquilo que é público, privado, íntimo, ameaçando reconfigurar o próprio sentido da prática artística e da actividade daqueles que a acompanham.