Crise na Cinemateca Brasileira deixa cem anos de cinema ao abandono
Despedimento colectivo ditou o encerramento do maior arquivo de imagens em movimento de toda a América Latina, com mais de 250 mil bobines de filmes e para lá de um milhão de documentos. Depois do incêndio de 2018 no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, a instituição paulista candidata-se a ser o palco da próxima catástrofe cultural no Brasil.
A Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (ACERP), que geria a Cinemateca Brasileira, em São Paulo, desde 2018, demitiu os pouco mais de 40 funcionários que ainda restavam após os anos de crise contínua que a casa vive desde 2013, quando a direcção liderada por Carlos Magalhães foi demitida pela então ministra da Cultura de Dilma Rousseff, Marta Suplicy.
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A Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (ACERP), que geria a Cinemateca Brasileira, em São Paulo, desde 2018, demitiu os pouco mais de 40 funcionários que ainda restavam após os anos de crise contínua que a casa vive desde 2013, quando a direcção liderada por Carlos Magalhães foi demitida pela então ministra da Cultura de Dilma Rousseff, Marta Suplicy.