“Nicha” Cabral, sempre nos limites
Com talento para a música e para a ginástica, acabou por ser corredor de automóveis e foi o primeiro português a competir na Fórmula 1. Irreverente e espirituoso, foi também um dos “árabes” que deixou o Governo de Marcello Caetano à beira de um ataque de nervos. Mário de Araújo “Nicha” Cabral morreu esta segunda-feira, aos 86 anos. Este foi o perfil traçado pelo PÚBLICO em 2001, aquando do lançamento da sua biografia.
De Mário de Araújo “Nicha” Cabral se pode dizer tudo, excepto que não soube apostar em si próprio. Obstinado, desde a infância, perante os desafios que se lhe foram deparando, teve como primeiras paixões o violino e a ginástica. Mas seria no desporto automóvel que se viria a tornar conhecido, dentro e fora de Portugal, em grande parte devido à dedicação, versatilidade e ritmo de trabalho que procurou desde que se apercebeu de que o talento, só por si, é insuficiente para fabricar campeões.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
De Mário de Araújo “Nicha” Cabral se pode dizer tudo, excepto que não soube apostar em si próprio. Obstinado, desde a infância, perante os desafios que se lhe foram deparando, teve como primeiras paixões o violino e a ginástica. Mas seria no desporto automóvel que se viria a tornar conhecido, dentro e fora de Portugal, em grande parte devido à dedicação, versatilidade e ritmo de trabalho que procurou desde que se apercebeu de que o talento, só por si, é insuficiente para fabricar campeões.