Empresas e ambientalistas temem que deposição ilegal de amianto aumente este Verão

Três aterros na Chamusca são o destino obrigatório de todo os resíduos com Amianto, depois de ter sido retirada a licença a oito instalações espalhadas pelo país

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O amianto, como o que existe em coberturas antigas, tem regras próprias para remoção, transporte e aterro evr enric vives-rubio

Portugal tinha uma rede nacional de aterros onde era possível depositar resíduos de construção e demolição contendo amianto (os RCDA), em vários pontos do país, mas esta passou, em poucas semanas, de 12 para três instalações, e todas localizadas na Chamusca, depois de a Agência Portuguesa do Ambiente ter assumido, este ano, que afinal não é possível colocar estes materiais nos mesmos espaços onde sejam depositados resíduos biodegradáveis. Algo que a lei, na verdade, proíbe desde 2009, mas vinha sendo permitido. 

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Portugal tinha uma rede nacional de aterros onde era possível depositar resíduos de construção e demolição contendo amianto (os RCDA), em vários pontos do país, mas esta passou, em poucas semanas, de 12 para três instalações, e todas localizadas na Chamusca, depois de a Agência Portuguesa do Ambiente ter assumido, este ano, que afinal não é possível colocar estes materiais nos mesmos espaços onde sejam depositados resíduos biodegradáveis. Algo que a lei, na verdade, proíbe desde 2009, mas vinha sendo permitido.