“Crime por motivos raciais devia ter manual de investigação”

Vânia Costa Ramos, penalista, membro de vários grupos internacionais como o Comité Contra a Tortura, defende que se aposte na “investigação exaustiva e séria” dos crimes com motivação racial. Acrescenta que “a justiça reflecte a sociedade” e que “a atitude de dizer que não há discriminação impede-nos de tentar resolver o problema”. Nesta entrevista fala do julgamento dos polícias da Esquadra de Alfragide e dos assassinatos do actor Bruno Candé e do ucraniano Ihor Homenyeuk.

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Daniel Rocha

Membro do Comité Europeu Contra a Tortura do Conselho da Europa desde 2016, e de vários grupos internacionais, Vânia Costa Ramos, 39 anos, faz uma análise do racismo no sistema judicial em Portugal e comenta os casos da Esquadra de Alfragide ou de Bruno Candé Marques mas “do ponto de vista teórico”. 

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Membro do Comité Europeu Contra a Tortura do Conselho da Europa desde 2016, e de vários grupos internacionais, Vânia Costa Ramos, 39 anos, faz uma análise do racismo no sistema judicial em Portugal e comenta os casos da Esquadra de Alfragide ou de Bruno Candé Marques mas “do ponto de vista teórico”.