Candidatura de Olaf Scholz a chanceler: o SPD tenta a sua versão de Merkel

Analistas explicam por que é que o partido de centro-esquerda anunciou esta semana o seu candidato, tentando capitalizar a popularidade da coligação no Governo como gestora da crise da pandemia. Mas as eleições na Alemanha são daqui a mais de um ano, e prometem ser muito diferentes.

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"O exemplo de Merkel mostra que a maioria dos eleitores alemães prefere calma profissional a um entusiasmo fugaz", diz o analista Ralph Rotte LUSA/FRIEDEMANN VOGEL

Uma eleição totalmente imprevisível começou a ser discutida intensamente muito cedo: o tiro de partida foi dado pelo Partido Social-Democrata (SPD) ao anunciar esta segunda-feira que o ministro das Finanças, Olaf Scholz, é o seu candidato a chanceler — quando falta mais de um ano para as legislativas na Alemanha, num tempo tornado mais intenso e incerto por uma pandemia.

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Uma eleição totalmente imprevisível começou a ser discutida intensamente muito cedo: o tiro de partida foi dado pelo Partido Social-Democrata (SPD) ao anunciar esta segunda-feira que o ministro das Finanças, Olaf Scholz, é o seu candidato a chanceler — quando falta mais de um ano para as legislativas na Alemanha, num tempo tornado mais intenso e incerto por uma pandemia.