Fiz como Fernando Pessoa e fui ao “Abel”

Não é possível contar a história do vinho português sem falar em Abel Pereira da Fonseca e nas companhias que criou em Lisboa e na zona do Bombarral. De algum modo, elas confundem-se com a história do Portugal contemporâneo.

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Rui Gaudêncio

Eram as primeiras férias depois do grande confinamento, entre Peniche e o Baleal, e o primeiro livro que me chamou para a leitura, um livrinho, na verdade, foi Portugal, Povo de Suicidas, de Miguel de Unamuno. Já o tinha lido noutra circunstância e formato. Este comprei-o em Óbidos, cada vez mais uma caricatura de um Portugal oferecido e cómico – e, por isso, também triste.   

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Eram as primeiras férias depois do grande confinamento, entre Peniche e o Baleal, e o primeiro livro que me chamou para a leitura, um livrinho, na verdade, foi Portugal, Povo de Suicidas, de Miguel de Unamuno. Já o tinha lido noutra circunstância e formato. Este comprei-o em Óbidos, cada vez mais uma caricatura de um Portugal oferecido e cómico – e, por isso, também triste.