Sem festas ou arraiais, sector da pirotecnia luta pela sobrevivência
Portugal, Espanha e Itália são dos poucos países europeus onde a produção pirotécnica ainda resiste face à concorrência chinesa, mas a indústria nacional está em risco de desaparecer. O PÚBLICO ouviu as preocupações de três empresas do sector sobre a crise causada pela pandemia.
“Quando isto surgiu no final do mês de Março, tínhamos esperança que fosse uma coisa que nos afectaria até à época da Páscoa e que no Verão, que é o período mais agitado, poderíamos trabalhar. Hoje em dia, essa esperança começa-se a esvair. 2020 vai ser um completo fracasso, se calhar mais de 80% ou 90% do volume de negócios desapareceu completamente”. O desabafo de Pedro Gonçalves, administrador da Pirotecnia de Barbeita, é uma realidade longe de ser exclusiva desta empresa de Monção. A crise causada pela covid-19 tem levado ao cancelamento de festas, casamentos e arraiais e vem pôr em causa a subsistência do sector em Portugal.
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“Quando isto surgiu no final do mês de Março, tínhamos esperança que fosse uma coisa que nos afectaria até à época da Páscoa e que no Verão, que é o período mais agitado, poderíamos trabalhar. Hoje em dia, essa esperança começa-se a esvair. 2020 vai ser um completo fracasso, se calhar mais de 80% ou 90% do volume de negócios desapareceu completamente”. O desabafo de Pedro Gonçalves, administrador da Pirotecnia de Barbeita, é uma realidade longe de ser exclusiva desta empresa de Monção. A crise causada pela covid-19 tem levado ao cancelamento de festas, casamentos e arraiais e vem pôr em causa a subsistência do sector em Portugal.