Na teoria psicanalítica clássica, descrita por Freud há exatamente cem anos a partir de ideias de Sabina Spilrein, a “pulsão de morte” é aquela dinâmica, força ou tendência não-essencial à sobrevivência do organismo, que ao contrário do instinto de vida se exprime através de obsessões, lapsos e comportamentos auto-destrutivos que consubstanciam uma atração de alguém ou alguma coisa pela sua própria aniquilação. Ou, em linguagem mais simples: estamos a falar do PSD, partido português, e dos discursos de alguns dos seus principais líderes, neste ano de 2020, revelando disponibilidade para governar em coligação com o partido de extrema-direita Chega.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Na teoria psicanalítica clássica, descrita por Freud há exatamente cem anos a partir de ideias de Sabina Spilrein, a “pulsão de morte” é aquela dinâmica, força ou tendência não-essencial à sobrevivência do organismo, que ao contrário do instinto de vida se exprime através de obsessões, lapsos e comportamentos auto-destrutivos que consubstanciam uma atração de alguém ou alguma coisa pela sua própria aniquilação. Ou, em linguagem mais simples: estamos a falar do PSD, partido português, e dos discursos de alguns dos seus principais líderes, neste ano de 2020, revelando disponibilidade para governar em coligação com o partido de extrema-direita Chega.