A pulsão de morte da direita portuguesa

Por que diabo Rui Rio e Miguel Albuquerque decidem nesta altura do campeonato abrir as portas a uma coligação governativa com um partido como o Chega?

Na teoria psicanalítica clássica, descrita por Freud há exatamente cem anos a partir de ideias de Sabina Spilrein, a “pulsão de morte” é aquela dinâmica, força ou tendência não-essencial à sobrevivência do organismo, que ao contrário do instinto de vida se exprime através de obsessões, lapsos e comportamentos auto-destrutivos que consubstanciam uma atração de alguém ou alguma coisa pela sua própria aniquilação. Ou, em linguagem mais simples: estamos a falar do PSD, partido português, e dos discursos de alguns dos seus principais líderes, neste ano de 2020, revelando disponibilidade para governar em coligação com o partido de extrema-direita Chega.

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Na teoria psicanalítica clássica, descrita por Freud há exatamente cem anos a partir de ideias de Sabina Spilrein, a “pulsão de morte” é aquela dinâmica, força ou tendência não-essencial à sobrevivência do organismo, que ao contrário do instinto de vida se exprime através de obsessões, lapsos e comportamentos auto-destrutivos que consubstanciam uma atração de alguém ou alguma coisa pela sua própria aniquilação. Ou, em linguagem mais simples: estamos a falar do PSD, partido português, e dos discursos de alguns dos seus principais líderes, neste ano de 2020, revelando disponibilidade para governar em coligação com o partido de extrema-direita Chega.