Projectos de Luísa Costa Gomes e Vhils entre vencedores do concurso Netflix/ICA
Foram admitidos 1198 projectos. Apoios variam entre seis mil e 25 mil euros.
Projectos da escritora Luísa Costa Gomes, do artista Alexandre Farto (Vhils) e do realizador Luís Filipe Rocha estão entre os dez vencedores do concurso promovido pela plataforma Netflix com o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) de apoio à escrita de argumentos para autores em Portugal, anunciou esta segunda-feira este instituto, tutelado pelo Ministério da Cultura.
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Projectos da escritora Luísa Costa Gomes, do artista Alexandre Farto (Vhils) e do realizador Luís Filipe Rocha estão entre os dez vencedores do concurso promovido pela plataforma Netflix com o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) de apoio à escrita de argumentos para autores em Portugal, anunciou esta segunda-feira este instituto, tutelado pelo Ministério da Cultura.
Paradoxa (ficção), de Luísa Costa Gomes, Paredes Brancas, Povo Mundo (documentário), de Alexandre Farto (Vhils), André Costa, Catarina Crua e Ricardo Oliveira, e Barranco dos Cegos (ficção), de Luís Filipe Rocha, são três dos projectos apoiados com seis mil euros.
Além destes três, são ainda apoiados com seis mil euros Cleptocracia (ficção), de João Brandão, e This is not a kanga (documentário), de João Nuno Pinto, Fernanda Polacow e Bruno Morais Cabral.
Os restantes cinco projectos vencedores serão apoiados com 25 mil euros: Finisterra (ficção), de Guilherme Branquinho e Leone Niel, My name is Jorge: A redemption story (documentário), de Sofia Pinto Coelho, O chefe Jacob (ficção), de Raquel Palermo e João Lacerda Matos, Rabo de Peixe (ficção), de Augusto Fraga, Marcos Castiel e André Szankowski, e Victoria (ficção), de Dinis M. Costa.
De acordo com informação divulgada pelo ICA em Junho, foram admitidos a este concurso 1198 projectos, identificados na altura apenas com o título — havia 18 sem título —, sem identificação da respectiva autoria.
A parceria entre o ICA e a Netflix, anunciada em Abril passado, apoia com 155 mil euros “os dez melhores projectos” de séries de ficção ou documentário, apresentados por “argumentistas e autores residentes em Portugal”.
Segundo o regulamento, houve uma pré-selecção por um júri português, mas foi a plataforma Netflix a seleccionar os projectos a serem financiados, atribuindo 25 mil euros a cada um dos cinco melhores e seis mil euros a cada um dos restantes.
O júri que fez a pré-selecção dos projectos integrou a directora de conteúdos da Netflix, Verónica Fernández, o adjunto de comunicação da Fundação Calouste Gulbenkian, Luís Proença, o escritor Possidónio Cachapa, a jornalista Isabel Lucas (colaboradora do PÚBLICO) e o realizador Jorge Paixão da Costa.