A procuradora que ficou em primeiro mas perdeu

O Governo transformou o que devia ser um cargo independente numa nomeação por confiança política. É uma vergonha, e uma vergonha que deve ser denunciada.

Esta é uma história exemplar, que tem passado por debaixo dos radares mediáticos – e não devia. É a história de uma procuradora portuguesa que ficou em primeiro lugar num concurso internacional para o cargo de procuradora europeia e que viu o segundo classificado passar-lhe à frente por indicação expressa do Governo. E é a história de um Governo que, ao apresentar explicações para tal decisão, recorreu a um argumento totalmente desconchavado, só para tentar justificar o injustificável – o Governo transformou o que devia ser um cargo independente numa nomeação por confiança política. É uma vergonha, e uma vergonha que deve ser denunciada.

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Esta é uma história exemplar, que tem passado por debaixo dos radares mediáticos – e não devia. É a história de uma procuradora portuguesa que ficou em primeiro lugar num concurso internacional para o cargo de procuradora europeia e que viu o segundo classificado passar-lhe à frente por indicação expressa do Governo. E é a história de um Governo que, ao apresentar explicações para tal decisão, recorreu a um argumento totalmente desconchavado, só para tentar justificar o injustificável – o Governo transformou o que devia ser um cargo independente numa nomeação por confiança política. É uma vergonha, e uma vergonha que deve ser denunciada.