No Museu do Carmo o arquitecto do rei quis proteger o património de todos
Quando Possidónio da Silva olhou para esta igreja de fundação medieval que estava cheia de entulho, meio abandonada, imaginou um museu. Foi há mais de 150 anos e é hoje um dos mais visitados de Lisboa.
Nas ruínas da igreja que o terramoto destruiu, um dos espaços mais cenográficos de Lisboa, não há pombos pousados em lado nenhum, coisa rara no centro da cidade. O mérito é todo da gata Carlota, que por ali se passeia com a sua coleira brilhante e cor-de-rosa como se desde sempre estivesse destinada a manter o antigo Convento do Carmo a salvo de roedores e de aves indesejadas. Foi, aliás, por causa de umas escavações num povoado com mais de cinco mil anos no concelho da Azambuja que Carlota chegou a Lisboa. Nada mais apropriado para quem guarda este monumento que há mais de 150 anos serve de casa à Associação dos Arqueólogos Portugueses (AAP) e ao seu museu.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Nas ruínas da igreja que o terramoto destruiu, um dos espaços mais cenográficos de Lisboa, não há pombos pousados em lado nenhum, coisa rara no centro da cidade. O mérito é todo da gata Carlota, que por ali se passeia com a sua coleira brilhante e cor-de-rosa como se desde sempre estivesse destinada a manter o antigo Convento do Carmo a salvo de roedores e de aves indesejadas. Foi, aliás, por causa de umas escavações num povoado com mais de cinco mil anos no concelho da Azambuja que Carlota chegou a Lisboa. Nada mais apropriado para quem guarda este monumento que há mais de 150 anos serve de casa à Associação dos Arqueólogos Portugueses (AAP) e ao seu museu.