Projecto Floresta Comum tem 150 mil árvores autóctones para distribuir
A iniciativa, que surge no âmbito da Bolsa Nacional de Espécies Florestais Autóctones, tem como objectivo promover uma floresta assente em espécies autóctones, de forma a promover a “biodiversidade e a produção de bens e serviços de ecossistema”.
O programa Floresta Comum prepara-se para disponibilizar mais de 150 mil árvores a “entidades que tenham responsabilidade de terrenos públicos ou comunitários”. O objectivo da iniciativa, que vai na oitava edição e decorre no âmbito da Bolsa Nacional de Espécies Florestais Autóctones, é promover as vantagens, no que diz respeito à composição da floresta portuguesa, das espécies autóctones, como os carvalhos, medronheiros ou os sobreiros, em oposição às espécies exóticas, de forma a “incentivar a criação de uma floresta com altos níveis de biodiversidade e a produção de bens e serviços de ecossistema”.
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O programa Floresta Comum prepara-se para disponibilizar mais de 150 mil árvores a “entidades que tenham responsabilidade de terrenos públicos ou comunitários”. O objectivo da iniciativa, que vai na oitava edição e decorre no âmbito da Bolsa Nacional de Espécies Florestais Autóctones, é promover as vantagens, no que diz respeito à composição da floresta portuguesa, das espécies autóctones, como os carvalhos, medronheiros ou os sobreiros, em oposição às espécies exóticas, de forma a “incentivar a criação de uma floresta com altos níveis de biodiversidade e a produção de bens e serviços de ecossistema”.
De acordo com a informação disponibilizada no website da associação ambiental Quercus, uma das entidades envolvidas na iniciativa, “esta floresta [autóctone] está mais adaptada às condições climáticas locais, sendo por isso mais resistente a pragas, doenças, longos períodos de seca ou de chuva intensa”. Paralelamente, é ainda sublinhada a importância destas espécies para “a mitigação das alterações climáticas” por serem as “mais resilientes a essas mesmas alterações, bem como aos incêndios florestais”.
Desde que foi lançado, em 2010, o Floresta Comum – promovido igualmente pelo Instituto de Conservação da Natureza e Floresta (ICNF), pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) – já permitiu a plantação de mais de um milhão de plantas, de 60 espécies autóctones, em terrenos comunitários de mais de 70 concelhos portugueses. À semelhança das últimas edições, os materiais florestais para reprodução serão fornecidos pelos quatro viveiros do ICNF, que privilegiam as sementes portuguesas.
O processo de candidaturas à Bolsa Nacional de Espécies Florestais Autóctones, que é financiada pelo projecto Green Cork e apoiada pela REN, decorre desde 27 de Julho e estende-se até 30 de Setembro, com o regulamento e o formulário disponíveis no website oficial da iniciativa.