Prolongado prazo dos concursos de Junho para direcções de museus e monumentos

Rectificação ao aviso de abertura dos concursos da segunda fase levou Direcção-Geral do Património Cultural a estender o prazo.

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Mosteiro dos Jerónimos daniel rocha

O prazo para recepção de candidaturas aos concursos internacionais para selecção de direcções de museus e monumentos nacionais abertos em Junho foi prolongado até 10 de Agosto devido a uma rectificação no aviso concursal, anunciou a Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC).

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O prazo para recepção de candidaturas aos concursos internacionais para selecção de direcções de museus e monumentos nacionais abertos em Junho foi prolongado até 10 de Agosto devido a uma rectificação no aviso concursal, anunciou a Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC).

Na semana passada, a DGPC especificou, em Diário da República, a exigência de formação nas áreas de museologia, património e conservação e restauro nos concursos internacionais abertos em Junho.

Num comunicado divulgado no site da DGPC lê-se agora que, “na sequência” desta especificação, “e por forma a privilegiar os princípios da transparência e da segurança jurídica inerentes à actuação da administração, torna-se público que, por despacho do Director-Geral do Património Cultural, de 31 de Julho, se prorroga o prazo de apresentação das candidaturas até ao dia 10 de Agosto”.

De acordo com a rectificação ao aviso do concurso publicado em 19 de Junho, em vez de “formação pós-graduada nas áreas disciplinares relevantes ao cargo a prover” no que toca ao “perfil valorizado” é agora especificada a exigência de “formação pós-graduada nas áreas disciplinares da Museologia, do Património e da Conservação e Restauro”. Um requisito que divide os profissionais do sector

Depois de publicitado o aviso de abertura do procedimento concursal, os candidatos tinham um prazo de 30 dias úteis para concorrer. Assim sendo, a data limite para apresentação de candidaturas era, até aqui, 31 de Julho.

Os concursos dizem respeito às direcções do Mosteiro de Alcobaça, do Palácio Nacional de Mafra, dos museus nacionais da Música, do Azulejo, dos Coches (e do seu anexo em Vila Viçosa), às direcções conjuntas do Museu do Chiado/Museu Nacional de Arte Contemporânea e da Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, e do Museu Nacional de Etnologia e do Museu de Arte Popular, assim como para o Museu Nacional do Teatro e da Dança e o Museu Nacional do Traje, em Lisboa.

Em Maio, em declarações à agência Lusa, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, explicou que os concursos para as direcções do Mosteiro da Batalha e para o Convento de Cristo, em Tomar, só abrirão em 2021, porque só nessa altura os respectivos directores terminam a comissão de serviço.

Na primeira fase de abertura dos concursos foram incluídos o Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém, o Panteão Nacional, o Palácio Nacional da Ajuda/Museu do Tesouro Real, o Museu Nacional de Arqueologia, todos estes em Lisboa, o Museu Monográfico de Conímbriga – Museu Nacional, o Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, o Museu Nacional de Machado de Castro, em Coimbra, o Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto, e o Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, em Évora, que tem como anexo a Igreja das Mercês.

Em termos de orçamento anual para as diferentes instituições, as estimativas do concurso situam-se entre os 1,94 milhões de euros, para o Museu Nacional dos Coches, com o anexo de Vila Viçosa, e os 449 mil euros, para o Museu Nacional da Música, sempre com 10% do valor alocado à programação.

Quanto à remuneração mensal proposta para o cargo, ascende a 3000 euros, acrescida de suplemento para despesas de representação no montante de 312 euros, segundo o estatuto remuneratório do pessoal dirigente da administração pública.