Na história da modernidade literária europeia, poucos livros, poucos textos, têm uma recepção tão afortunada, tão viva e tão vasta como este. É um texto breve, com pouco mais de uma dezena de páginas e tem o título mais inócuo e lacónico que se pode imaginar: Uma Carta. Um título tão indistinto e insignificante que foi preciso um segundo baptismo: Carta de Lord Chandos. É por esse nome que geralmente é conhecida a carta imaginária que Hugo von Hofmannsthal (1874-1929) publicou em duas partes num jornal de Berlim, em 18 e 19 de Outubro de 1902.
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Na história da modernidade literária europeia, poucos livros, poucos textos, têm uma recepção tão afortunada, tão viva e tão vasta como este. É um texto breve, com pouco mais de uma dezena de páginas e tem o título mais inócuo e lacónico que se pode imaginar: Uma Carta. Um título tão indistinto e insignificante que foi preciso um segundo baptismo: Carta de Lord Chandos. É por esse nome que geralmente é conhecida a carta imaginária que Hugo von Hofmannsthal (1874-1929) publicou em duas partes num jornal de Berlim, em 18 e 19 de Outubro de 1902.