Um concurso de fotografia para se focar a igualdade racial
A 7.ª edição do concurso de fotografia “A inclusão na diversidade” tem candidaturas abertas até 15 de Outubro. O objectivo é “prestar uma homenagem a todas as etnias existentes no mundo”.
Até 15 de Outubro é possível a participação no concurso internacional de fotografia “A inclusão na diversidade”, da Plural&Singular. Nesta 7.ª edição, o tema é a diversidade racial e cultural, com uma atenção especial dedicada à cultura cigana. A participação é gratuita e aberta a fotógrafos profissionais e amadores e cada candidato pode submeter um máximo de três imagens. Os prémios incluem uma exposição no Centro Português de Fotografia ou o uso da foto na capa da revista digital da Plural&Singular. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis online.
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Até 15 de Outubro é possível a participação no concurso internacional de fotografia “A inclusão na diversidade”, da Plural&Singular. Nesta 7.ª edição, o tema é a diversidade racial e cultural, com uma atenção especial dedicada à cultura cigana. A participação é gratuita e aberta a fotógrafos profissionais e amadores e cada candidato pode submeter um máximo de três imagens. Os prémios incluem uma exposição no Centro Português de Fotografia ou o uso da foto na capa da revista digital da Plural&Singular. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis online.
“Portugal é hoje uma sociedade com pessoas de diversas origens, mas o aumento do racismo e da xenofobia, a par do crescimento dos movimentos de extrema-direita, é uma ameaça à diversidade”, pode ler-se na nota de imprensa, que refere os resultados do European Social Survey, segundo o qual Portugal é o país europeu onde existe mais racismo biológico. “Esta ideia de racismo biológico é defendida por 52,9% da população portuguesa. Além disso, no último Eurobarómetro sobre o tema, 67% dos portugueses inquiridos consideram que a discriminação com base na origem étnica está enraizada na sociedade”, escreve o comunicado.
Relativamente à comunidade cigana, a organização quer usar o concurso para alertar para a discriminação. “A equipa da Plural&Singular e do Núcleo de Inclusão não pode, simplesmente, assistir à apropriação discriminatória da informação para continuar a alimentar estereótipos negativos e não fazer nada. É nesse sentido que se pretende aproveitar a visibilidade do concurso de fotografia para alertar para estas questões. Esta já é a ‘missão’ desta iniciativa, mas em cada ano queremos reforçar sempre mais essa intenção de defesa da igualdade de direitos e de oportunidades e da promoção da paz”, afirma.
A Plural&Singular nasceu em Dezembro de 2012 e é um projecto editorial dedicado a questões relacionadas com a deficiência, com uma periodicidade trimestral. Pessoas com deficiência, cuidadores ou instituições ou outras entidades ligadas à área recebem uma assinatura digital da revista.
Texto editado por Ana Maria Henriques